Há pouco tempo, quando a gente ligava pelo celular (e não tanto para ele), What’s Up? era aquela música do 4 Non Blondes cujo refrão ecoava como um nostálgico hino, quase sempre cantado em coro pelas vozes de bons amigos reunidos. Algo bem específico. De pouco mais de meia década para cá, uatizapi se tornou um termo tão banal e comum quanto a expressão “tô com fome”. A gente ficou tão íntimo e dependente dessa ferramenta que nos referimos a ela com carinho: atizapi, zap zap, uats, ats, zap. Todo mundo tem! Todo mundo pede! Todo mundo a! Todo mundo usa!
De serventia universal, criamos todos uma relação de amor e áudio por esse aplicativo. As conversas duram mais – não tem fim, não dizemos tchau e desligamos – mas respondemos no outro dia e às vezes esperamos dois para concluir um diálogo qualquer… o tempo é outro. Há pausas, por vezes, constrangedoras demais para a pulsante necessidade comunicativa que temos nós, pobres mortais.
No último ano, antes da pandemia, uma crush que andava meio sumida para mim (e eu para ela), me chamou no zap:
“- Oiee :)” (terça, 20:21)
Na manhã seguinte, eu respondi (não quis ser tão solícita):
“- Oiii, sumida! Como vc tá">
COISA MAIS LINDA!! VOA, LUANA!
Obrigada Ana!!
Amei! Texto gostoso e catártico. Sucesso, Luana!
Muito obrigada, Fernanda! Fico feliz que gostou. Te espero aqui nos próximos!
Que texto delicioso!
Valeu Paulo!!
Sou fã!!!
Poxa, obrigada Tati!
Como não amar? Sempre escreveu com excelência! Parabéns, Lu ?
Obrigada, Ju <3 tive ótimos professores! Te agradeço!
esperando as próximas haha muito bom, Lu!! <3
Obrigada Mah! Tá no forno! haha
Excelente texto ???
Muito obrigada, Jéssica!
Gostei.
Quero mais.
Obrigada Sergio. Hoje tem mais!