31/1/2022 – A ação gera discussões sobre o tema e busca ferramentas para trazer a ‘saudabilidade da mente’Janeiro Branco traz à tona questão da saúde mental durante a pandemia; especialista fala sobre projeto TDEA, que abarca problemas emocionais e prevenção ao suicídio
Em todo o mundo, a saúde mental das pessoas piorou durante a pandemia de Covid-19. Dados da OMS (Organização Mundial de Saúde) estimam que 93% dos países registraram aumento na busca por atendimento em saúde mental desde a eclosão da crise sanitária. No Brasil, mais da metade da população (53%) declarou ter experimentado uma piora na saúde mental no último ano, segundo um estudo realizado pelo Instituto Ipsos a pedido do Fórum Econômico Mundial.
De acordo com uma pesquisa da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) desenvolvida em parceria com universidades brasileiras, 40% da população apresentou sentimentos frequentes de tristeza e de depressão durante a pandemia. Ainda segundo a análise, outros 50% registrou sentimentos frequentes de ansiedade e nervosismo.
Neste cenário, a campanha Janeiro Branco chegou a sua nona edição em 2022 com o tema “O mundo pede saúde mental”, em referência ao aumento de problemas emocionais durante a crise sanitária. Para Alan Barros, palestrante, coach terapeuta, escritor e um dos embaixadores nacionais da campanha, o principal objetivo da ação é levar conhecimento sobre os transtornos emocionais, como depressão, ansiedade, suicidio, síndrome do pânico, síndrome de burnout, transtorno bipolar e borderline, entre outros.
“Além do mais, a ação gera discussões sobre o tema e busca ferramentas para trazer a ‘saudabilidade da mente’. Ou seja, ajudar a população a ter uma mente saudável – algo que pode e deve ser buscado por meio de exercícios físicos, alimentação equilibrada e ferramentas como nutrologia, meditação e terapias integrativas”, afirma.
Em 2017, Barros lançou o livro “Tenho depressão. e agora">