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sexta-feira, 23 de maio de 2025

Descobrindo o Sentido: Psicólogo Felipe Rosenberg defende uma espiritualidade cognitivo comportamental para superar desafios do TDAH 

O psicólogo Felipe Rosenberg que lidera o movimento “Descobrindo o Sentido do TDAH” explica sua abordagem terapêutica inovadora

Em 2021, no auge da pandemia, as pessoas aram por uma verdadeira avalanche de problemas, que desafiavam a saúde física, financeira e mental. Tanto que o conceito “neurodiversidade” teve protagonismo nas discussões online, em especial, a sigla TDAH -Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade.

Nesta mesma época, surgiu a hashtag #ADHD (sigla inglesa do TDAH), que se tornou uma tendência relevante no TikTok, com vídeos e relatos engraçados sobre esquecimentos, perdas de objetos, procrastinação e outras características típicas do transtorno.

Entretanto, mesmo com a proliferação de conteúdo online relacionado ao TDAH, uma pesquisa conduzida no Canadá, constatou que muitos desses vídeos do TikTok com a hashtag #ADHD, eram na verdade, imprecisos e somente 21% das postagens ofereciam informações corretas e úteis.

Ou seja, o tema é relevante e urgente, e por isso, cada vez mais profissionais da psicologia tem se colocado como fontes confiáveis para esclarecimentos de mitos e verdades sobre TDAH, bem como divulgado novas abordagens sobre o tema. Neste cenário, está inserido o psicólogo Felipe Rosenberg, que também tem TDAH e é defensor de uma abordagem terapêutica inovadora:

“Acredito em uma abordagem integrativa e inovadora para o tratamento de TDAH, que surge da combinação da Terapia Cognitivo Comportamental (TCC) e Logoterapia, aliadas a uma espiritualidade cognitivo comportamental”, explica.

Impactos do TDAH na vida cotidiana

Na vida pessoal:

“O TDAH transcende a simples falta de atenção, manifestando-se em diversos aspectos da vida diária. No ambiente acadêmico, a dificuldade de concentração e a procrastinação são desafios constantes. As relações sociais também são impactadas, com a impulsividade podendo levar a desentendimentos e dificuldade em manter amizades”, afirma Felipe.

Na vida profissional:

“No ambiente profissional, a capacidade de foco é comprometida, e a procrastinação torna-se uma companheira constante. Nos relacionamentos, a impulsividade pode causar turbulências, tornando difícil manter a estabilidade”, explica Rosenberg.

De acordo com o psicólogo, o tratamento do TDAH vai além do uso de medicação e deve contar com abordagens terapêuticas inovadoras tais como:

Terapia Cognitivo-Comportamental, voltada para a organização da vida e controle emocional. Terapia mindfulness, que é um treino mental de atenção plena que ajuda a focar e abaixar a impulsividade, algo que pesa para quem tem TDAH.  

Terapia dos Esquemas que mergulha nos traumas e padrões de pensamento desde a infância, enquanto a Terapia Cognitiva Focada na autocompaixão que busca desenvolver a autocompaixão para enfrentar desafios de maneira positiva. Já o neuro proporciona um treino cerebral futurista e ajuda a controlar a atividade cerebral e melhorar o foco.

Tratamento inovador baseado na espiritualidade cognitivo comportamental

O psicólogo Felipe Rosenberg defende uma espiritualidade cognitivo comportamental que conforme sua experiência pessoal e clínica, desempenha um papel crucial, proporcionando uma base para transcender o ego, enfrentar a vida com motivação e enxergar os desafios como oportunidades: “Falo espiritualidade, não religiosidade, e minha espiritualidade é cognitivo comportamental, é bem PNL (Programação Neurolinguística), é logoterapêutica, sendo a Logoterapia uma terapia que considera a espiritualidade como importante para encontrar sentido e propósito na vida”.

logoterapia, por sua vez, possui uma abordagem destacada por oferecer um sentido à vida, significado e motivação, promovendo a resiliência diante dos desafios: “A logoterapia, é a abordagem que me tirou da depressão e me ajudou a encontrar um sentido na vida, significado e motivação, resiliência para enfrentar a luta da vida. Me ensinou a me autodistanciar do que me afeta e me autotranscender afim de fazer a vida funcionar e prosperar na psicologia”, explica Felipe.

E ele ainda acrescenta: “Costumo dizer nos atendimentos e nos vídeos que faço para o @DescobrindoOSentido: “Se a nossa mente, mente para gente, porque não podemos mentir para ela">

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