Com preços pelo menos 35% mais baixos que os medicamentos pioneiros, os genéricos se destacam por sua identidade visual padronizada e por trazerem
no nome o princípio ativo responsável pelo efeito terapêutico
Brasília, abril de 2025 – Com o objetivo de tornar os medicamentos mais íveis à população, os remédios genéricos se consolidaram como uma alternativa segura e eficaz aos medicamentos pioneiros. No entanto, muitas pessoas ainda têm dúvidas sobre como reconhecer um genérico nas prateleiras das farmácias.
Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), os medicamentos genéricos devem seguir padrões visuais específicos que facilitam sua identificação. A principal característica é a presença de uma faixa amarela na embalagem com a letra “G” em destaque, seguida da inscrição “Medicamento Genérico – Lei nº 9.787/99”.
Além disso, o nome do princípio ativo (substância responsável pelo efeito terapêutico) aparece em destaque na embalagem, diferentemente dos medicamentos de marca, que priorizam o nome comercial.
Veja os principais pontos para identificar um genérico:
Faixa amarela com a letra “G”: símbolo universal do genérico no Brasil.
Nome do princípio ativo em destaque: o medicamento não traz nome de fantasia.
Ausência de marca comercial: o que reforça seu foco na substância e não na marca.
Registro na Anvisa: o número deve estar visível na embalagem, garantindo a autorização oficial para comercialização.
Por lei, o medicamento genérico precisa custar 35% a menos que os medicamentos de marca. No entanto, na prática, o desconto médio é de 67%.
De acordo com Tiago de Moraes Vicente, presidente-executivo da PróGenéricos, desde o início dos anos 2000, os medicamentos genéricos geraram uma economia de mais de R$ 341 bilhões para consumidores e pacientes.
“Atualmente, os laboratórios associados à PróGenéricos representam cerca de 90% do mercado de genéricos”, relata.
Sobre a PróGenéricos
Fundada em janeiro de 2001, a Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos e Biossimilares (PróGenéricos) congrega os principais laboratórios que atuam na fabricação e na comercialização desses produtos no País. Sem fins econômicos, a organização canaliza as ações de suas associadas, promovendo e corroborando o debate público em torno de questões relevantes para o setor da saúde e para o desenvolvimento da indústria farmacêutica no Brasil.
Autora:
Sarah Farias