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sexta-feira, 30 de maio de 2025

Eu, poeta

Eu, poeta, sou tecelão de sonhos,
Bordando em palavras o que o peito sente,
Um viajante solitário nas trilhas do pensamento,
Buscando no silêncio o som da alma quente.

Eu, poeta, sou amante do impossível,
Moldando versos com o barro da emoção,
Criando mundos onde o real se faz sensível,
E a vida se desenha em pura intuição.

Eu, poeta, sou farol em noite escura,
Iluminando caminhos com minha canção,
Desvendando mistérios na curva da ternura,
E traduzindo em rimas o pulsar do coração.

Eu, poeta, sou rio que nunca cessa,
Correndo livre entre margens de papel,
Levando ao mar do tempo minha promessa,
De fazer das palavras um portal para o céu.

Eu, poeta, sou eterno aprendiz,
Do amor, da dor, da alegria e da saudade,
E em cada verso, a vida se refaz,
Como o reflexo de uma verdade sem idade.

Eu, poeta, sou o eco do que não se vê,
A voz que se ergue na entrelinha,
E enquanto houver tinta, enquanto houver fé,
Serei o guardião das histórias que o mundo aninha

Autora:

CARLOS ALBERTO OMENA

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