O álbum tem direção musical de Jaime Alem
Ouça o álbum: https://orcd.co/alualuoalbum
Assista ao vídeo de “Alualuô”: https://youtu.be/IaPT3A50GyI?si=6yevbtF4HbGQf2qh
Dia 23 de maio, sexta-feira, chega às plataformas “Alualuô”, novo álbum autoral do cantor, compositor e violonista Khalil Magno.
Todas as canções foram integralmente compostas por Khalil, músicas e letras. “Algumas têm dez anos, outras são atualíssimas, mas nenhuma música foi feita com a intenção de entrar no álbum. Quando monto um repertório, busco um resultado que entregue diversidade musical e poética: quero cantar sobre diferentes temas, em diferentes roupagens melódicas e rítmicas”, pontua Khalil, cujo nome de batismo é uma homenagem dos pais ao escritor libanês Khalil Gibran.
O segundo álbum de Khalil Magno (o primeiro foi ‘De cara pro Vento’, de 2020) – nascido em Sorocaba (SP), filho de mãe paraense e pai paulista -, tem direção musical e produção do tarimbado músico, maestro, compositor e arranjador Jaime Alem. “Quando soube que Jaime seria produtor de ‘Alualuô’, não sabia que teria a honra de tê-lo também como músico no álbum. A iniciativa de convidá-lo surgiu de minha produtora, Maria Braga, que teve essa ideia junto com o nosso amigo Beto Feitosa. Para nossa alegria, Jaime topou na hora”, conta Khalil. Juntos, no estúdio da Biscoito Fino, Khalil e Jaime decidiram gravar sem metrônomo, para garantir maior fluidez musical. “Éramos eu no violão e voz, Jaime nas violas e nos efeitos de pedaleiras, e Reginaldo Vargas na percussão. A princípio faríamos um EP de quatro faixas, mas não resistimos: acabou virando um álbum de nove canções”.
Jaime Alem, por sua vez, conheceu o trabalho de Khalil em plena pandemia, assistindo a uma live. “Fiquei impressionado com o texto, com as melodias surpreendentes. Você não consegue pensar o Kalil sem o violão, é uma entidade só. Compositor, cantor, violonista, ele é um furacão. Acho que o adjetivo que melhor define Khalil é potente. Eu tive a honra de tocar viola em algumas músicas do disco, mas ele se basta”.
Sobre o repertório, Khalil Magno detalha: “Algumas canções esquecidas por mim foram revisitadas, como ‘Meu Sexo e Só’. A faixa ‘A Sorte da Vida’ me deu um trabalhinho: era cantada em primeira pessoa, mas achei que soaria narcísico dizer os versos ‘ouvi dizer que sou um poeta, cantador, mas só me permito ser instrumento do que não se vê’. Quebrei a cabeça para transpô-la para a terceira pessoa e Jaime me ajudou com uma rima chave. Em “Floresta de Pé e Fascismo no Chão”, Jaime e Reginaldo Vargas entraram no estúdio marchando, com chocalhos nos pés. Já em ‘Memória Astral’, Jaime usou os pedais de efeitos para timbrarem como um baixo. Ver os arranjos nascerem ali, na minha frente, foi maravilhoso. Além de um músico e produtor virtuosíssimo, Jaime é divertido e sensível”.
Compositor desde os 13 anos, Khalil Magno é também um ouvinte curioso: “Tudo que toco hoje, eu ouvia no carro de meu pai, desde a infância. Acho que apenas para contrariar os adultos, dizia que não gostava. Quando menino, lembro também de ouvir muito rap nacional e funk dos anos 2000 A composição mais antiga da qual me lembro é “Vagabundamente puro”: compus aos 16 anos e ainda a incluiria em meu repertório, hoje em dia”, conclui o músico, cantor e compositor de 30 anos.
Repertório (todas as canções são de Khalil Magno)
1- ALUALUÔ
2- DIVINA DEMAIS
Feat: ANANDA JACQUES
3- PSICONAUTA
4- MEMÓRIA ASTRAL
Autor(es): KHALIL MAGNO
5- ANTICORPOS TERRESTRES
6- MEU SEXO E SÓ
7 – FLORESTA DE PÉ E FASCISMO NO CHÃO
8 – FECUNDA REDENÇÃO
9- A SORTE DA VIDA
Ficha técnica
Direção musical: Jaime Alem
Masterização e mixagem: Diego do Valle.
Estúdio Biscoito Fino
Fotos: Isabela Espindola
Autora:
Belinha Almendra