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quarta-feira, 4 de junho de 2025

Entenda como funciona a interoperabilidade entre Blockchains

_Especialista da Futokens reforça a importância desse processo_

Uma tecnologia chamada interoperabilidade é fundamental para que os blockchains se comuniquem entre si. Afinal, essa conexão entre as redes não ocorre diretamente, já que cada um tem um protocolo único.

É aí que a interoperabilidade funciona. Ela vem para contribuir e facilitar essa troca de ativos e dados entre as redes, facilitando a comunicação entre elas, como Synapse, LayerZero e o Wormhole.

Com essa tecnologia é possível expandir as possibilidades de uso dos blockchains. E com o crescimento e diversificação do mercado das criptomoedas essa “ligação” é muito importante. Ela funciona como uma “ponte” para esse compartilhamento de informações, fazendo com o que o sistema funcione de forma coesa e integrada.

Aliás, bridge (ponte em Português) é exatamente o termo que se usa para explicar esse processo.

É com essa facilidade que se faz a transferência de ativo de ativos, como tokens e criptomoedas. O usuário consegue, por exemplo, transferir tokens da rede Polygon para o ecossistema da Ethereum.

“Mas como toda tecnologia e protocolos, mesmo sendo muito seguros, há alguns riscos que é necessário conhecer”, explica Matheus Medeiros, especialista da Futokens, que completa.

“Por serem pontos de conexões, podem ser alvos de ataques hackers para haver falhas em seus códigos, o que pode levar a perda financeira. É importante que a ponte seja bem segura e que manutenção seja feita por quem tenha um conhecimento intenso dos protocolos blockchains que estão na operação.”

Outro risco no uso desse protocolo é com relação aos custos de transação, que podem ser mais altos, a perda da velocidade e validação das operações e os riscos de liquidez.

Por isso, é importante ficar atento à segurança para assegurar que os dados transferidos não sejam corrompidos. Utilizar mecanismos de verificação e da criptografia, como digital e hashes, podem ajudar diretamente nisso, assim como protocolos de consenso e chaves de o, como a criação de chaves públicas e privadas para restringir o aos dados.

Outro ponto importante a destacar é sobre a descentralização, que é um dos principais diferenciais do blockchains. A interoperabilidade pode diminuir essa premissa, já que as decisões sobre as transações em um único protocolo podem ficar com um grupo. Uma saída para isso é buscar bridges descentralizadas, mas que tenham validações potentes.

E a interoperabilidade não fica somente no campo dos blockchains. Essa tecnologia também pode ser utilizada com dados. E assim como nos ativos, aqui ele também agrega diferentes sistemas para trocar e unificar as informações de uma maneira muito mais eficaz. São compartilhamento de dados que melhoram muito, por exemplo, a prestação de serviços públicos e de saúde.

A diferença para a interoperabilidade de ativos é que a de dados pode consultar informações externas (via oráculos) ou dados on-chain quando se trata de operações financeiras. Também pode ser utilizada em DeFi.

Enfim, a interoperabilidade é multifuncional. Sua função de conexão e transferências está ligada diretamente ao futuro e para a adoção em massa da Web3.

“Para que a Web3 funcione e alcance um potencial de nível alto, é preciso que a interoperabilidade funcione em sua melhor forma e permita que as blockchains, aplicações e protocolos formem um ecossistema que trabalhe em uma rede unificada que funcione de forma fluida. As diferentes plataformas precisam “se entender”, o que também vai melhorar a experiência do usuário. É um recurso muito valioso”, explica Medeiros.

Sobre a Futokens
A Futokens especializa-se em soluções de ponta para o mercado de criptomoedas, com destaque para sua carteira híbrida de auto custódia. Comprometida com a segurança, eficiência e transparência, a empresa utiliza a tecnologia blockchain para empoderar usuários. Nossas ferramentas são projetadas para facilitar a navegação autônoma e segura na Web3, incentivando a participação consciente e transformadora na evolução da internet.

Autora:

Meire Felix

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