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sábado, 24 de maio de 2025

Brasil: Industria da carne vermelha e mercado marroquino

O Marrocos tem sido o convidado do Brasil a participar no salão internacional de agricultura, ao lado de mais de centenas de países através o mundo num evento internacional, onde investidores e empresas da África, Europa e América Latina, encontram-se na cidade de Meknes,  140 km do capital, Rabat, Marrocos, a margem da sua 17ª edição,  21 – 27 de abril de 2025, acolhendo delegações e homens de negócios do resto do mundo, em torno do setor da agricultura e negócios, cuja presença destacada da embaixada do Brasil, e duas grandes empresas do setor agroalimentar, e fiscal do abate Halal (termos arabe relativo ao produto lícito em conformidade com o alcorão e tradição profética), Said El MOUTAQI,  brasileiro, com mais de 23 anos no setor, natural do Marrocos, professor e consultor de empresas de exportação bovina, Minuano, Perdigão; Sadia…etc

Participando neste salão da agricultura, sob o tema “Agricultura e Mundo Rural: Água no centro do desenvolvimento sustentável”, junto com representantes da agricultura do Marrocos, sob o Alto Patrocínio da sua majestade, Rei Mohammed VI, cuja importância crucial da água matéria do desenvolvimento sustentável do setor agrícola e áreas rurais.

Tal evento agricolo do Marrocos, considerado um dos maiores eventos agrícolas da África e mundo arabe, constitui uma plataforma de intercâmbio, troca de experiências e conhecimentos entre  profissionais, pesquisadores e participantes do setor agroalimentar da África, Europa, América Latina e Oriente Médio.

O debate do qual participou o fiscal do abate hallal junto aos demais colegas do ministério da agricultura do Marrocos tem por objetivo responder aos principais desafios em torno dos riscos climáticos, da pressão inflacionária e repercussões pós-pandemia, fatores da situação atual delicada de crises e guerras no Oriente Médio e África, necessitando de união de todos para uma gestão estratégica e flexível junto aos países para enfrentar os problemas de tarifas alfandegárias, obstáculos aos produtos de importadores e exportadores.

Este evento, segundo o fiscal do Minuano, Said EL MOUTAQI, convidado ao lado das delegações da Embaixada do Brasil e representantes do Ministério da agricultura do Marrocos,  uma oportunidade e ocasião única às empresas do Brasil, aprofundar seus conhecimentos sobre o mercado marroquino e africano, trocar ideias com seus homólogos marroquinos e da Espanha, portugal e Europa, em termos de experiências e estratégias no sentido de explorar o mercado marroquino e outras oportunidades, capazes de fortalecer a presença brasileira no mercado marroquino, nos termos de negócios, diplomacia e cooperação internacional.

Segundo o fiscal do abate Hallal, Said EL Moutaqi, mais de 10 empresas estrangeiras de carne vermelha, presentes nesta última edição, visando a firmar acordos com importadores de carne marroquinos, e trabalhar para suprir o mercado marroquino quanto às necessidades deste produto vital, carne vermelha e aves.

Segundo o fiscal, o problema para as empresas brasileiras é empenhar ainda mais;  mostrar o interesses no sentido de fortalecer a presença em termos de inspeções e intensificar visitas, compreender o contexto marroquino e entender a cultura, ritos e costumes, posicionando-se para enfrentar as oito empresas espanholas ativas na produção e no setor de carne bovina no Marrocos, buscando fortes laços comerciais e culturais, motivo de abertura  de outras empresas espanholas, em detrimento dos competidores brasileiros promissores no mercado marroquino.

 Segundo a agência inspeção sanitária nacional do Marrocos, ONSSA; toda carne importada deve ser acompanhada de um certificado sanitário das autoridades competentes do país de origem, bem como um certificado de abate Halal, da organização islâmica  da qual trabalha o fiscal do abate Halal, Said EL Moutaqi; oriundo dos postos de inspeção de fronteira e frigoríficos do Brasil, de acordo com a regulamentação em vigor.

Esta iniciativa de visita ao salão internacional de agricultura no Marrocos, surge num momento em que os preços da carne vermelha no Marrocos continuam a subir devido à seca persistente e ao aumento dos custos da ração animal, razão pela qual tais importações devem, portanto, contribuir para a estabilização dos preços e de outros produtos subjacentes.

Tal evento internacional segundo o fiscal brasileiro contou com a presença de três grandes empresas sas atuantes no setor de exportação de carne vermelha, concorrentes  com duas empresas brasileiras no setor agroalimentar presentes no evento; procurando como explorar a possibilidade de negócios e fortalecer laços, pressionar o mercado marroquino, dados preços competitivos dos europeus, portadores de projetos para atrair investidores ​​marroquinos.

Assim o Marrocos chama atenção neste contexto de comercialização, constituindo uma ocasião na África, Oriente médio e europa, expandir os produtores internacionais junto ao Brasil, como país dinâmico, cujos novos espaços as empresas brasileiras proporcionados, apesar do nível dos preços da carne internacionalmente, da redução de suas patamares, da demanda das famílias e do poder de compra dos cidadãos, num contexto difícil e de choques econômicas e sociais, de crises e guerras no Oriente Médio, Palestina e Ucrânia.

Autor:

Lahcen EL MOUTAQI

Professor universitário, pesquisador dos assuntos Marrocos-Brasil e Mercosul

1 COMENTÁRIO

  1. Boa sorte prezado Lahcen e para o vosso irmão nesse interessante encontro no salão internacional de agricultura organizado na cidade de Meknès marroquina, que vai empurrar sem duvida, para o melhor, as relações entre o Brazil e Marrocos , .

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